Conferência Internacional sobre Pesca e Aquicultura Sustentável
Sob o lema: Pesca Responsável e Aquicultura Sustentável, um desafio, um compromisso, uma missão unindo a nação. O Ministério das Pescas e Recursos Marinhos, realizou na manhã do dia 04/11, a Conferência Internacional sobre Pesca e Aquicultura Sustentável- CIPAS 2025, nas instalações do CCTA, Luanda.
O evento, promovido pelo Ministério das pescas e Recursos Marinhos, teve a duração de dois dias, que privilegiou, o diálogo e a cooperação entre os actores interessados na pesca sustentável.
O discurso de abertura, foi proferido pelo Ministro de Estado Para Coordenação Econômica, José de Lima Massano,onde realçou; a Definição do Executivo para o Programa Nacional de Desenvolvimento 2023-2027 e a Estratégia Nacional para o Mar de Angola 2030, colocando o mar e os recursos aquáticos nas prioridades económicas e ambientais. Trata-se de uma visão que conjuga crescimento económico com sustentabilidade ecológica, reafirmando o compromisso de Angola com a Agenda 2030 das Nações Unidas e com a Estratégia Marítima Integrada de África 2050.
O primeiro dia do CIPAS-2025, contou com a presença de membros do Governo, Diplomatas, Acadêmicos e todas as partes interessadas. A titular do Sector, Carmem dos Santos, realçou os objetivos da Conferência; Reforço da governança e da rastreabilidade dos recursos marinhos. Pretende-se consolidar mecanismos transparentes de gestão e controlo, baseados em dados científicos e na cooperação internacional, de modo a eliminar a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada,
Desenvolvimento sustentável da
aquicultura, Sector que representa uma oportunidade real para diversificar a economia, gerar emprego digno e assegurar o abastecimento alimentar da população,
Fortalecimento da ciência, da tecnologia e da inovação como pilares de transformação.
Programas como o Kalunga, o EAF-Nansen, e as parcerias com instituições internacionais permitirão aprimorar o monitoramento oceânico e a previsão climáticas, valorização das pessoas e das comunidades. A sustentabilidade só será autêntica se for socialmente inclusiva. Por isso, esta conferência dá voz aos pescadores artesanais, às mulheres que lideram cooperativas e cadeias de valor do pescado e sal, e aos jovens que representam o futuro do sector, mobilização do financiamento e do investimento sustentável. É fundamental atrair capital ético e responsável, que apoie a modernização das infra-estruturas pesqueiras, a criação de indústrias sustentáveis e o fortalecimento da economia azul como motor do crescimento nacional.