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Minpermar

Governo 17-06-2025
agenda intensiva da participação de Angola em eventos técnicos e ministeriais

Após a intervenção presidencial, a delegação angolana manteve uma agenda intensiva de participação em eventos técnicos e ministeriais, demonstrando o compromisso multissectorial do país com a governança oceânica global.
Durante a manhã, a delegação participou simultaneamente na Terceira Reunião Plenária (10:00-13:00) no Porto Lympia, onde prosseguiu o Debate Geral, e no Ocean Action Panel 3, dedicado ao tema "Mobilizar financiamento para a acção oceânica em apoio ao ODS 14" (Room A – Blue Zone).
Este painel técnico abordou questões críticas para a implementação efectiva das políticas oceânicas, examinando abordagens para a conservação e restauração de habitats críticos, incluindo mangais, recifes de coral e zonas húmidas.

Um dos momentos mais significativos do dia foi a participação no evento ministerial informal sobre o Comité de Negociação Intergovernamental (INC) sobre Poluição Plástica (12:30-13:30, "Salle Orca" em La Baleine).
Este evento, realizado à margem da UNOC3, facilitou discussões sobre o desenvolvimento de um instrumento juridicamente vinculativo sobre poluição plástica, incluindo no ambiente marinho.
A participação angolana assumiu particular relevância tendo em linha de conta a recente aprovação do Decreto Presidencial sobre eliminação de plásticos de utilização única, o que oferece uma plataforma para Angola poder partilhar a sua experiência nacional e contribuir para as negociações internacionais sobre um tratado global contra a poluição plástica.

No período da tarde, a delegação dividiu-se entre a Quarta Reunião Plenária no Porto Lympia e o Ocean Action Panel 4, dedicado ao tema "Prevenir e reduzir a poluição marinha".
Este último painel, abordou directamente uma das prioridades identificadas no discurso angolano, focando-se na necessidade urgente de reduzir o lixo marinho através de acções coordenadas e compromissos internacionais.
A participação foi assegurada por representantes do Ministério do Ambiente e do Governo Provincial de Luanda, reflectindo a importância da gestão do saneamento nas cidades costeiras, identificada como prioridade do Executivo angolano no combate à poluição marinha.

A distribuição estratégica da delegação pelos diversos eventos reflectiu uma abordagem coordenada que visou maximizar a participação nos temas de maior relevância para o desenvolvimento nacional. Esta estratégia permitiu a Angola acompanhar as discussões sobre financiamento oceânico, participar nas negociações sobre poluição plástica, contribuir para os debates sobre prevenção da poluição marinha, e manter presença nas sessões plenárias para identificar oportunidades de cooperação.

Na quarta-feira, 11 de Junho, a delegação angolana manteve uma agenda estratégica centrada em duas áreas prioritárias para o desenvolvimento nacional: pescas sustentáveis e economias oceânicas sustentáveis.
Durante a manhã (10:00-13:00), a delegação participou simultaneamente na Quinta Reunião Plenária no Porto Lympia e no Ocean Action Panel 5, dedicado ao tema "Promover pescas sustentáveis, combater a pesca INN e apoiar os pescadores artesanais".
Este painel analisou estratégias para gerir de forma responsável os recursos haliêuticos, erradicar a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada (INN), e fortalecer os direitos dos pequenos pescadores.
A participação angolana foi assegurada por representantes do Ministério das Pescas e Recursos Marinhos e do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, reflectindo a importância estratégica do sector das pescas para a economia nacional e a segurança alimentar.
No período da tarde (15:00-18:00), a delegação dividiu-se entre a Sexta Reunião Plenária e o Ocean Action Panel 6, dedicado ao tema "Promover economias sustentáveis baseadas no oceano, transporte marítimo sustentável e resiliência costeira".

Este painel abordou a transição para economias azuis inclusivas e sustentáveis, exigindo políticas integradas que promovam inovação, emprego digno e adaptação climática. A participação angolana foi assegurada por representantes do Ministério dos Transportes e do Porto do Lobito, reflectindo a importância estratégica do corredor do Lobito para o desenvolvimento económico regional.

A participação intensiva de Angola nos eventos, e a agenda estratégica do dia seguinte prepararam o terreno para os dias finais da conferência, onde foram abordados temas como as interligações entre oceano, clima e biodiversidade, cooperação internacional e a adopção da Declaração Política de Nice.
A UNOC3 prosseguiu até ao dia 13 de Junho, culminando com a adopção da Declaração Política de Nice, que deverá estabelecer compromissos concretos para a próxima década na implementação do Objectivo de Desenvolvimento Sustentável 14.
Angola posiciona-se como um actor relevante nestas negociações finais, contribuindo com a sua experiência nacional e visão continental para a governança oceânica global.

Fonte: GTICII
Governo 17-06-2025
ANGOLA PARTICIPA NA ABERTURA DA CIMEIRA DOS OCEANOS EM NICE COM FOCO NO SECTOR DAS PESCAS

Angola marcou presença na abertura da Terceira Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos (UNOC3) em França, com uma
delegação de alto nível.
A representação nacional foi encabeçada por Ana Paula Chantre Luna de Carvalho, Ministra do Ambiente, que liderou a delegação na condição de representante de João Manuel Gonçalves Lourenço, Presidente da República de Angola.

Integraram igualmente a delegação distinguidas personalidades do Executivo angolano e do corpo diplomático como:

* Carmen do Sacramento dos Santos, Ministra das Pescas e Recursos Marinhos
* Embaixadora Esmeralda da Silva Mendonça, Secretária de Estado das Relações Exteriores
* Embaixadora Guilhermina Prata, Representante da República de Angola em França
* Embaixador Francisco José da Cruz, Representante Permanente de Angola junto das Nações Unidas.

A conferência, que reuniu mais de
50 líderes mundiais, foi oficialmente aberta pelo Secretário-geral da ONU, António
Guterres, que alertou para uma crise oceânica sem precedentes.

António Guterres abriu a conferência com dados alarmantes sobre o estado dos oceanos mundiais, revelando que "os oceanos produzem pelo menos 50% do oxigénio do planeta e absorvem 30% do carbono gerado por actividades humanas".
O Secretário-geral alertou que mais de 50% das espécies marinhas correm risco de extinção até 2100, devido à poluição plástica, perda de ecossistemas marinhos e aumento das temperaturas oceânicas.
"A poluição plástica está a acabar com cardumes, levando à perda de ecossistemas
marinhos assim como ao aumento da temperatura que eleva o nível do mar", declarou Guterres, apelando a investimentos massivos na ciência oceânica e conservação
marinha.

Na qualidade de co-anfitrião, o Presidente francês Emmanuel Macron, utilizou o seu discurso para criticar directamente os países que negam as alterações climáticas, declarando que as questões
oceânicas e climáticas "não são uma questão de opinião, mas estão cientificamente
estabelecidas".
"Temos estado a ouvir que, basicamente, as alterações climáticas, a ameaça à
biodiversidade, a questão dos oceanos, tudo isso, é uma questão de opinião. Vou dizer-
vos: não, não temos o direito de fazer isso porque não é uma opinião, mas está
cientificamente estabelecido", afirmou Macron.
O Presidente francês prometeu "decisões fortes" nos próximos dias em parceria com
outros governos para mobilizar a comunidade internacional.

A delegação angolana participou na conferência com destaque especial para os sectores do ambiente e das
pescas, reflectindo a importância estratégica dos recursos marinhos para o desenvolvimento económico sustentável de Angola.
A participação angolana teve como objectivo reafirmar
o compromisso do país com a governança oceânica responsável e o desenvolvimento da economia azul.
Angola juntou-se assim a outros países africanos na discussão sobre políticas de pesca sustentável, conservação da biodiversidade marinha e gestão responsável dos recursos oceânicos.

A UNOC3, copresidida pela França e pela Costa Rica, decorreu até 13 de junho e estava
estruturada em 10 painéis temáticos que abordaram questões desde a poluição porplásticos até à conservação de ecossistemas marinhos.
A conferência visou acelerar a ratificação do Tratado do Alto-Mar e estabelecer compromissos concretos para a
protecção de 30% dos oceanos mundiais até 2030.
Entre os objectivos principais está a mobilização de pelo menos 40 milhões de empregos
na indústria oceânica até 2030, demonstrando o potencial da economia azul para gerar desenvolvimento económico sustentável.

A conferência prosseguiu até ao dia 13 com a apresentação do Pacto Europeu para
os Oceanos e discussões sobre financiamento para conservação marinha. Espera-se que mais países anunciem a ratificação do Tratado do Alto-Mar, aproximando-o das 60 ratificações necessárias para entrada em vigor.

Fonte: GTICII
Governo 17-06-2025
Delegação Angolana marca presença na Cimeira dos Oceanos em Nice com destaque para o setor das pescas

No âmbito da Cimeira dos Oceanos, decorreu no passado dia 06, às 10h, no espaço La Baleine, a apresentação oficial do primeiro grupo da delegação angolana, no Pavilhão Aquatic Blue Food. O momento foi um dos pontos altos da participação ativa de Angola num dos eventos internacionais mais relevantes sobre a economia azul e a preservação dos ecossistemas marinhos.

A delegação angolana foi calorosamente acolhida pelo Senhor Ashok Adiceam, Chefe de Mobilização Internacional para a Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos (Nice, junho de 2025), em representação do Ministério da Europa e dos Negócios Estrangeiros da França. A receção simboliza o reconhecimento da contribuição angolana para os esforços globais na proteção e gestão sustentável dos oceanos.

Durante a visita inaugural, a Ministra das Pescas e Recursos Marinhos de Angola, Dra. Carmen do Sacramento Neto, percorreu diversos stands temáticos, onde pôde conhecer iniciativas internacionais, dialogar com especialistas do setor e reforçar o compromisso de Angola com a sustentabilidade marítima e o desenvolvimento do setor das pescas.

A presença de Angola na cimeira reflete o empenho do país em integrar as discussões globais sobre os desafios e oportunidades associados aos recursos oceânicos, destacando-se como parceiro estratégico na promoção da segurança alimentar e da economia azul.

Fonte: GTICII

minpermar.gov.ao Ministro(a)

CARMEN DO SACRAMENTO NETO DOS SANTOS



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UNOC-3

02/06/2025 - 13/06/2025

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